Todos os processos sociais necessitam de tempo e de pessoas que os liderem. Ao longo dos últimos anos temos interiorizado que tudo se faz seguindo um conjunto de regras, uma técnica. Se isto é válido para muitas coisas, para o social não é bem assim. O social assenta no relacionamento de pessoas e esse relacionamento só é efetivo entre pessoas que se relacionam. Podemos criar oportunidades para, mas não conseguimos determinar o relacionamento.
O mercado assim como o Centro de Atividades não são mais que oportunidades para as pessoas. Evidentemente que tudo o que acontece, ou não acontece, vai determinando o resultado.
Será que no fim obteremos aquilo que imaginámos no início?
Não. Até porque
todos, concerteza, imaginámos coisas diferentes. E é no acerto contínuo
de expetativas individuais que se constrói o coletivo.
